sangue profano

domingo, 18 de agosto de 2013
Suas mãos geladas em meu corpo quente me causavam arrepios que percorriam toda a minha espinha. Sua voz grossa atravessava meus ouvidos como seda até chegar em meu coração. Quando nossos gemidos se juntaram para formar um coro uníssono, eu cheguei ao ápice. Ali derramada em seus braços, com ele derramado dentro de mim, eu senti minhas crenças e certezas se transformarem em duvidas. Se existe um deus, ele com certeza estaria rindo muito daquele momento, porque eu tinha me apaixonado pelo meu irmão e estarmos naquela cama rodeados das lembranças do que tínhamos acabado de fazer ia contra tudo que chamamos de lógico. Ia contra tudo que chamamos de sensato.

1 comentários to sangue profano:

Giulia Caroline disse...

quem nunca

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